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Existem muitos cuidados que devem ser tomados em todas as fases da realização de um caso protético. Adaptação, pontos de contato, manuseio, dia e hora de coleta e entrega e também a forma como ele será transportado.

Hoje em dia, as facilidades de transporte permitem enviar trabalhos para qualquer lugar do Brasil. Os cuidados com a forma em que cada trabalho será enviado do consultório para o laboratório e vice-versa, precisam de um cuidado especial.

Deixar para colocar todo o material numa caixa às pressas quando o motoboy chega para fazer a coleta não é a melhor opção.

Uma viagem conturbada

Eu não sei como o laboratório de prótese que você trabalha faz as coletas e entregas, mas, geralmente elas são feitas por um motoboy, e quando não são, a história não é muito diferente.Você atende seu paciente e manda o trabalho para o laboratório.
Nesse caminho, da saída do consultório até o laboratório, que pode ser bem perto ou até mesmo muito longe, muita coisa pode acontecer, tanto na ida quanto na volta.
Imagine o baú da moto cheio de pequenas caixas com os trabalhos protéticos e mais um monte de outras coisas que também podem estar lá dentro.
O motoboy enfrenta o trânsito, curvas e quebra-molas. A vibração sofrida dentro do baú é intensa, por mais cuidadoso e prudente que o motoboy possa ser.
Agora, imagine uma caixa com aqueles potinhos que não estão calçados. Dentro de cada potinho existem troquéis que também não estão calçados, sem a proteção de um algodão ou gaze.
A medida que o baú da moto vai chacoalhando, um troquel esbarra no outro e eles vão soltando partículas. Esses pequenos danos sofridos podem influenciar direta e negativamente no resultado daquele caso.

Prejuízos de não estar preparado para a viagem

Não tem como pensar em precisão e adaptação depois que sua peça sofreu com essa forte vibração por quilômetros. Como você já sabe, todos os trabalhos da nossa área são muito delicados e minuciosos.
Não podemos deixar que eles não sejam transportados da maneira correta, pois, caso contrário, o prejuízo pode ser grande.
O trabalho que chega ao laboratório muito prejudicado por ser transportado sem os devidos cuidados da embalagem, pode ser reprovado de cara pela análise de risco e devolvido ao consultório ou, pode ser que ele siga na produção e, lá na frente, pode não adaptar na boca. Aí você já viu o prejuízo!

 É melhor estar pronto

 Caixas bonitas e limpas não são o tudo. É preciso prestar bastante atenção no processo de embalagem, como elas são feitas e como cada material está organizado lá dentro.
Na hora do transporte, além de seus casos precisarem caixa própria, que é geralmente oferecida pelo laboratório, o material deve estar bem embrulhado em papel toalha macio e calçado dentro da caixa.
Cada trabalho precisa de atenção específica. Os troqueis, por exemplo, devem ser transportados dentro de potes, e sempre calçados com algodão ou gaze.
Um articulador, precisa fazer suas viagens bem travado para evitar impactos, perfurações e compressões durante o transporte.
Detalhes como esses fazem toda a diferença no vai e vem de cada trabalho. Dar a devida atenção à forma de embalar seus trabalhos irá te economizar um bom tempo e também dinheiro, além de evitar muitas dores de cabeça.
Esse assunto é tão importante que separei mais um artigo especialmente para embalagens. Se você quiser pode acessar as 3 dicas essenciais para uma embalagem perfeita, clicando aqui.
E você, o que pensa sobre as embalagens? Tem alguma situação que você passou e gostaria de dividir com a gente? Deixe seu comentário aqui em baixo e conte o que você pensa à respeito.